
O Rio de Janeiro convive com inundações e deslizamentos de terra desde o período do Brasil colonial. Entre os dias 10 e 17 de fevereiro de 1811, a cidade experimentou o seu maior desastre da época devido à chuva. Grande parte do Morro do Castelo veio abaixo. Em 1966, as piores inundações do século 20. No começo do ano, a chuva intensa trouxe inundações e deslizamentos. Quase 250 milímetros de chuva em apenas 12 horas. Mais de 200 mortos.
No ano seguinte, novo desastre. Mais duzentas vidas perdidas. Edifícios foram soterrados. Duas décadas após, em 1987, quase 300 mortos no Rio, Teresópolis e Petrópolis. A região serrana mergulhou na calamidade. Ano 1988. Quase 300 mortos. A chuva mergulhava o Rio no caos novamente. Prejuízos de quase um bilhão de dólares. Em 2002, cerca de 40 pessoas morreram em dezembro em Angra dos Reis por conta dos deslizamentos trazidos por uma chuva de 300 milímetros em poucas horas. Agora de novo a tragédia se repete. E não será a última vez. O relevo, a ocupação desordenada das encostas e o clima propício a eventos de chuva torrencial tornam o Rio de Janeiro muito vulnerável. O presente é um aviso. O passado uma lição. O pior ainda pode estar por vir no futuro e pode ser uma grande catástrofe.
Infelizmente a realidade é que esses fenômenos são resultado de fatores climáticos naturais que compõem nossas características ambientais, ou seja, apesar de sermos conhecidos pelo sol e pelas maravilhosas praias, não nos livraremos das águas de março, abril, maio...
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